Ficção, Poesia

Emoção Artificial

Uma obra criativa em diálogo com a Inteligência Artificial e o Algoritmo. Todos os poemas perseguem e questionam essas duas noções e realidades que já moldam e moldarão a vida do homem.

- 10%

O preço original era: 16,50 €.O preço atual é: 14,85 €.

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Colecção: Fora de Colecção
ISBN:
978-989-785-210-7
Data de publicação:
30/05/2023
Edição actual:
Maio 2023
Páginas:
168
Capa:
Brochada
Descrição

Livro Vencedor do Prémio Autores 2024, na Categoria Literatura – Melhor Livro de Poesia

O mundo de agora que tempo e espaço concede ainda à inteligência poética? Que lugar ocupa esta ao lado das outras inteligências humanas face à inteligência artificial? E quais as consequências da presença hegemónica do algoritmo na (des)construção das nossas vidas?

Um dos filões de sentido de Emoção Artificial radica no método de investigação e escuta dos ruídos do mundo, distanciando-se de uma ideia de pureza, perfeição, neutral e amoral, associadas à vida no futuro.

Muitos dos personagens do livro – robots com envolvimento imaginativo e emocional com os humanos – evoluem de visita a lugares e personalidades em risco num tempo vindouro, mas cujo tumulto interior é posto em cena hoje quotidianamente.

Tempo presente alteado também através da nomeação das múltiplas tarefas e lugares criativos e de dissidência que o algoritmo não consegue diluir ou subjugar nas suas pesquisas; e da criação de outros modelos de linguagem alternativos nas procuras de novos mundos.

Daí a importância do erro e da imperfeição como constitutivos da ideia de beleza e da imprevisibilidade, pois nada do que é humano é estranho ao poema: a doença, o sofrimento e a crueldade, ou a compaixão, a alegria, a liberdade de pensamento e o amor.

Por isso basta que um leitor se aproxime para que os versos se disponham para a acção na sociedade do desconhecimento.

Observadores do homem no tempo presente e prenunciando o incerto mundo novo, estes corpos e máquinas conceptuais como que nos interpelam para esta distópica possibilidade: e se, sem absurdo, na sociedade do futuro os robots forem mais emotivos, compreensivos, compassivos do que os próprios humanos?

Chegaremos um dia a dizer que um humano precisa de um robot, do mesmo modo que, clamor tantas vezes inatendido, hoje sentimos que um humano necessita a seu lado de outro humano?

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