Luís Filipe Thomaz nasceu em 1942. Licenciado em História, foi docente na Faculdade de Letras e na Universidade Nova de Lisboa, que em 2002 lhe conferiu o doutoramento honoris causa. Frequentou a École Pratique des Hautes Études, a École des Hautes Études en Sciences Sociales, o Institut National des Langues et Civilisations Orientales, a Universidade de Paris III e o Institut Catholique, onde obteve diversos diplomas de estudos orientais. Foi professor visitante na École des Hautes Études en Sciences Sociales, na École Pratique des Hautes Études, na Universidade de Bordéus, na Universiti Kebangsaan Malaysia, na Universidade da Ásia Oriental (Macau) e na Universidade de Santa Cruz (Ilhéus, Bahia, Brasil). Depois da aposentação da função pública transitou para a Universidade Católica Portuguesa, onde organizou o Instituto de Estudos Orientais, de que foi director de 2002 a 2011, após o que se dedicou apenas à investigação.
É autor de nove livros, alguns deles premiados (Prémio Dom João de Castro da Comissão dos Descobrimentos, em 1995; Prémio de Ensaio 2019 do Pen Club de Portugal; Prémio Almirante Teixeira da Mota, da Academia de Marinha, atribuído recentemente). A versão francesa da obra Expansão Portuguesa recebeu o Prémio Auguste Logerot da Sociedade de Geografia de Paris. É autor de cerca de 250 artigos. Quanto abandonou a docência, recebeu a tonsura e o hábito monástico, tendo recebido na profissão monástica o nome de Jerónimo. Está encarregado de traduzir em português a liturgia bizantina.