Capitalismo. Porque Não?
- Edição Janeiro 2016
- Colecção
- ISBN 978-989-616-714-1
- Páginas 180
- Dimensões 11 x 18
Argumentos em defesa do capitalismo, numa resposta directa ao livro Socialismo. Porque Não? O segundo dos dois livros publicados em simultâneo pela Gradiva apresenta uma incisiva resposta do filósofo libertário Jason Brennan ao livro de G. A. Cohen. Brennan argumenta a favor da superioridade não apenas prática, mas sobretudo moral, do capitalismo. Refere que a maioria dos economistas acredita que o capitalismo é um acordo com a natureza humana egoísta.
Como afirma Adam Smith, «não é da benevolência do talhante, do cervejeiro ou do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração do seu próprio interesse», o que significa que o capitalismo funcionaria melhor do que o socialismo, só porque os seres humanos não são amáveis e generosos o suficiente para fazer com que o socialismo funcione. Mas Jason Brennan vai mais longe na sua defesa do capitalismo. Em Capitalismo: Porque Não?, argumenta que o capitalismo se manteria como o melhor sistema mesmo se fôssemos moralmente perfeitos. Mesmo num mundo ideal, a propriedade privada e a liberdade de mercado seriam a melhor forma de promover a cooperação mútua, a justiça social, a harmonia e a prosperidade. Os socialistas procuram fixar-se na superioridade moral mostrando que o socialismo ideal é moralmente superior ao capitalismo realista. Mas, diz Brennan, o capitalismo ideal é superior ao socialismo ideal, pelo que o capitalismo bate o socialismo em todas as frentes.
Um livro escrito de modo persuasivo, cativante e às vezes provocador que levará os leitores de todos os quadrantes políticos a reavaliarem a sua posição em relação às prioridades económicas e aos sistemas - como existem agora e como poderiam ser desenvolvidos no futuro. Em golpes vigorosos, Jason Brennan ataca o trabalho de defesa do socialismo do falecido G. A. Cohen e mostra, de modo organizado, porquê e como não é o melhor de todos os sistemas, mesmo no melhor de todos os mundos possíveis, para não falar no mundo altamente imperfeito em que vivemos. A sua combinação de texto acessível com a precisão técnica é um modelo de boa escrita em teoria política que deve permitir que este livro chegue à vasta audiência que merece.»