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A Cigarra Filosófica

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A Cigarra Filosófica

A vida é um jogo?

 

LIVROS MANUSEADOS EM FIM DE EDIÇÃO COM ALGUNS PEQUENOS DEFEITOS EXTERIORES

 

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Bernard Suits

  • Edição Janeiro 2017
  • Colecção Filosofia Aberta, Oportunidades | Livros em fim de edição (MANUSEADOS), Plano Nacional de Leitura
  • ISBN 978-989-616-705-9
  • Páginas 312
  • Dimensões 13,5 x 21
€19,00 €9,50
Indisponível

Mestria na arte de argumentar por António R. Gomes.

Comentário ao livro A Cigarra Filosófica: A Vida é um Jogo? de Bernard Suits de colecção Filosofia Aberta da Gradiva. Texto publicado no Crítica na Rede.

https://criticanarede.com/cigarra.html

Em meados do século xx, o filósofo Ludwig Wittgenstein afirmou celebremente que os jogos são indefiníveis, que não há quaisquer aspectos comuns a todos os jogos, ligando-os entre si. «Disparate», afirmou algumas décadas depois o perspicaz Bernard Suits, «jogar um jogo é uma tentativa voluntária de superar obstáculos desnecessários.»

O livro que Suits escreveu, demonstrando que se pode ser tão jocoso quanto sagaz, é estimulante e divertido. Pela voz espirituosa da cigarra de Esopo, uma «ociosa mas pensativa praticante da entomologia aplicada», Suits argumenta que os jogos podem ser explícita e significativamente definidos. Sugere também que jogar é uma componente fundamental do ideal de existência humana.

A Cigarra Filosófica é um livro sobre a natureza dos jogos e sobre o próprio sentido da vida, mas que permite estabelecer um óbvio paralelismo com o conceito de arte que muitos consideram — como o conceito de jogo — indefinível.

A Cigarra Filosófica não requer da parte do leitor quaisquer conhecimentos técnicos. Apesar de ter sido discretamente publicado há alguns anos, têm surgido nos últimos tempos reedições que testemunham o início de uma verdadeira e surpreendente descoberta.

«Este livro único deixou-me intelectualmente maravilhado. É um deslumbrante festim literário. Bernard Suits torna a filosofia agradável, como ela deve ser, e fá-lo sem comprometer de forma alguma a verdadeira profundidade. Discute não só Wittgenstein, mas a própria vida humana ao mais alto nível, num livro que desafia as ortodoxias filosóficas, ao mesmo tempo que flui como mel.»

Simon Blackburn, Universidade de Cambridge