Ficção, Literatura

Mel sem Abelhas

Romance vencedor do Prémio Literário Edmundo Bettencourt 2024

«A atribuição do Prémio Literário Edmundo Bettencourt 2024 ao romance O Mel sem Abelhas de Judite Canha Fernandes foi fundamentada pelo facto de apresentar, de forma inovadora uma narrativa a partir da perspectiva de uma mulher escravizada, Marta. Reescrevendo literariamente a história da escravatura portuguesa e da sociedade colonial madeirense do século XVI açucareiro, a narrativa desenvolve-se de forma consistente, coerente e coesa, assim como culturalmente informada, com um notável poder descritivo do mundo interior e exterior da protagonista, não deixando de fazer a ponte entre o passado e o presente, neste caso, através da misteriosa relação onírica da protagonista com a jovem narradora que assume ser sua descendente.»

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O preço original era: 16,00 €.O preço atual é: 14,40 €.

Esgotado

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Colecção: Gradiva Romance
ISBN:
978-989-785-349-4
Data de publicação:
25/03/2025
Edição actual:
Março 2025
Páginas:
176
Capa:
Brochada
Descrição

O Mel sem Abelhas, o mais recente romance de Judite Canha Fernandes, vencedora do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís 2018 com Um Passo Para Sul, é uma ficção histórica centrada na cultura da cana do açúcar na ilha da Madeira. O seu título nasceu da expressão «Juncos que produzem mel sem abelhas», utilizada para designar a cana-de-açúcar, quando a encontraram pela primeira vez Índia, cerca do século v a. C. A novela descreve a história de Marta, que chega à cidade do Funchal vinda de Angola no decorrer do século XVI, para trabalhar como escrava na cultura da cana. Com o olhar do medo, acompanhado pelo fascínio do novo que se lhe apresenta na ilha, vê-se na necessidade de encontrar na cidade do Funchal alguma forma de abrigo e, simultaneamente, inventar um modo de voltar a casa.

Fruto de uma exaustiva investigação histórica e da afirmação de um talento literário singular já anunciado no seu primeiro romance, Judite Canha Fernandes traça a história da escravatura portuguesa e da sociedade colonial madeirense do século XVI açucareiro através voz de uma mulher escravizada, num romance profundamente original que é também um fresco de uma época e de uma condição social.

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