UM RELATO IMPRESSIONANTE. UMA REFLEXÃO ACERCA DAS FRONTEIRAS ENTRE A NORMALIDADE E A LOUCURA.
Um livro que se transformou num clássico moderno tão relevante hoje como quando foi pela primeira vez publicado.
«Um relato pessoal comovente e inesperado.»
The New York Times
Em 1967, após uma sessão com um psiquiatra que nunca tinha visto antes, Susanna Kaysen, de 18 anos, é internada no hospital psiquiátrico McLean, famoso pelas celebridades que por ele passaram – Sylvia Plath, Robert Lowell, James Taylor, Ray Charles – e pelos seus métodos progressistas de tratamento.
Nos dois anos seguintes viverá na ala dos adolescentes com distúrbios psiquiátricos, onde iniciará um avassalador percurso de auto-descoberta. É essa jornada íntima que partilha com os leitores neste seu livro comovente e profundo, enquanto traça um retrato vívido do grupo de jovens com diferentes perturbações com quem estabelece amizades imprevistas.
Lúcida e irónica, a autora questiona os procedimentos de diagnóstico e de cura à luz da complexidade da sua experiência pessoal e do modo como a pressão social contribui para o agravamento do sofrimento psicológico.
Vida Interrompida é um documento clarividente que confere uma nova dimensão às definições de sanidade e insanidade, de doença mental e recuperação. Kaysen não se propõe fazer moral nem impor pontos de vista; deixa esse julgamento ao rigor das palavras, ao poder da escrita e ao silêncio entre os capítulos.